Cheguei a São Paulo na noite de domingo, vislumbrado tudo passava tão rápido tão grande, o motorista corria como se carregasse uma boiada, mas assim mesmo não ofuscou o fascínio da chegada a cidade grande. Às vezes podemos receber ou melhor conhecer os desconhecidos, fui recebido por amigos e amigos de amigos, pessoas interessantes e curiosas sim com diferenças gritantes, mas ainda assim solícitas e respeitosas.
Fico pensando se aborreço mais do que aparento.
Hoje sai pela manhã, primeira vez sozinho, parecia ser fácil, bastava seguir a avenida. É parecia só parecia, pois ruas apareceram de lugares incabíveis, escadas, becos e avenidas quando dei por mim estava perdido, senti medo muito medo, caminhava e sorria constantemente não poderia aparentar qualquer tipo de inexperiência na cidade. Voltei para o apartamento com a ajuda do táxi e tudo correu bem do elevador ao quarto uffa!
Apesar de sentir muito medo de encarar São Paulo novamente, sai já pela tarde, para a avenida Paulista, quando parei ante ao MASP e coloquei os pés na Paulista, meus olhos encheram-se de um animo até então abafado por concreto, medo e insuficiência. Tudo parecia correr por lá e o simples fato de percorrer aquele caminho já me fez feliz naquele instante. Conheci a livraria Cultura, incrível não esperava, o ambiente completamente diferente de qualquer lugar que tenha ido em São Paulo, mesmo em outras visitas que fiz. Quando eu crescer quero morar na Livraria Cultura ou na Shakespeare & Company, Xii grande dúvida. Enfim sobrevive a um dia na grande São Paulo agora é aguardar oportunidades ou mesmo cria-las.
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