O Último poema que escrevi em Araçatuba foi Sinfonia da Bailarina para Anna Claudia Pessoa. Sem nomeações ou declarações sentimentalistas, das quais gosto muito, mas ele diz por si só!
Sinfonia da Bailarina
Anna Claudia Pereira Pessoa
Um, dois, três...Os trapos de uma sapatilha nua,
Não importa o quanto doa,
Voa bailarina, voa!
Posso conduzi-la nessa sequência trivial de coisa alguma
E ainda perco,
Se algo impedir a cantoria de seu corpo.
É um som passageiro, que muda,
Depende da música ou de música nenhuma.
Corpo desfeito em minutos,
Ficou o resto no ar,
Um traço do que foi o mais lindo desenho,
Da personificação do sonho.
E a loucura?
A loucura desaparece,
Desaparece com a sanidade,
Faz dançar!
Já é tarde, perdeu seu corpo, Anna!
Deixou no espelho de uma sala escura.
Deixou na barra de uma rampa improvisada.
Deixou na rua enquanto piruletava.
Deixou a mercê da música.
Deixou nos olhos, de um bailarino de pernas tortas qualquer!
Como dançar?
Ainda no descobri Anna.
Pode me ajudar?
Mais uma vez...
Um, dois, três...
Sinfonia da Bailarina
Anna Claudia Pereira Pessoa
Um, dois, três...Os trapos de uma sapatilha nua,
Não importa o quanto doa,
Voa bailarina, voa!
Posso conduzi-la nessa sequência trivial de coisa alguma
E ainda perco,
Se algo impedir a cantoria de seu corpo.
É um som passageiro, que muda,
Depende da música ou de música nenhuma.
Corpo desfeito em minutos,
Ficou o resto no ar,
Um traço do que foi o mais lindo desenho,
Da personificação do sonho.
E a loucura?
A loucura desaparece,
Desaparece com a sanidade,
Faz dançar!
Já é tarde, perdeu seu corpo, Anna!
Deixou no espelho de uma sala escura.
Deixou na barra de uma rampa improvisada.
Deixou na rua enquanto piruletava.
Deixou a mercê da música.
Deixou nos olhos, de um bailarino de pernas tortas qualquer!
Como dançar?
Ainda no descobri Anna.
Pode me ajudar?
Mais uma vez...
Um, dois, três...
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